passos curtos
rosto amassado
olhos marejados
olhos marejados
sequidão e palidez
andar à esmo
buscar obstinado
um lugar que seja seu
um lugar que seja seu
fim da linha: a própria sombra
acorda
caminha até o espelho
rachaduras
manchas
cacos
no próprio rosto.
Um comentário:
Oi, Pedro.
Ótimo poema. Faz eco com a última publicação da Eugênia. São poemas-parentes, eu diria. Depois dê uma olhada lá.
Abraços,
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com
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