sabe o que faz
recolhe-se no obscuro
desconhecido
não se deixa escapar
resigna-se
sabe o que faz
execra
insulta
ergue a parede
suja
marcada
pintura fresca
cimentada
bloqueada
não sabe o que faz
ambiciona, procura, deseja, espera
não encontra
não sabe o que faz
mas vive a dizer que sabe.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
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4 comentários:
Muito bom este poema Pedro Paulo: tanto tem de verdade como de surpreendente e enigmático, tudo o que um bom poema exige.
Estive muito tempo afastado do seu blogue. Vou tentar emendar isso.
Gê,
A Carmen me mandou um e-mail pedindo o e-mail do Pedro Paulo, seu aluno, pois quer publicar algo dele no Vidráguas. Você tem o e-mail dele pra passar pra ela? Se tiver me mande ou, se preferir, mande diretamente pra ela e diga que eu te comuniquei, tá?
Ela me perguntou se eu tinha lido a crônica Mrs. Dalloway, mas não li. Minha concentração está fraca para textos longos. Você leu?
Beijo grande.
Ivan.
metido! beijo!
http://www.acasaquecaminha.blogspot.com/2010/04/seco-no-molhado-sabe-o-que-faz-recolhe.html
ah, nããããããõ, detesto gente metida!!!
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